Feira de Ciências


Feira de Ciências Sobre Água

Objetivos
- Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.


Conteúdos
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.


Anos
3º ao 5º.
Tempo estimadoDois meses.

Material necessário
Água, copo de papel, folha de papel, vela, fósforo, recipiente plástico, giz, suco em pó ou corante, garrafa PET, açúcar, sal e detergente.

Flexibilização
Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente, explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências. Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.

 
Desenvolvimento


1ª etapa
Informe aos alunos que eles farão um trabalho para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.
 
2ª etapa

Para dar início à preparação da feira, deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões: 1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo? A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor); 2) Por que a água é considerada um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal, açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem; 3) Por que, quando molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura dos joelhos? Para explicar esse fenômeno, chamado capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente, coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte colorida "subirá" além do ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em um recipiente a ponta de uma toalha de banho; 4) Por que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água? Esse é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão superficial. Faça uma investigação sobre o tema com a turma; 5) A água disponível na natureza vai acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce? Resposta: apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta: aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso inconsciente.
 
3ª etapa

É hora de a garotada elaborar a problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de Ciências. Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos: 1) Características e propriedades da água; 2) Distribuição da água no planeta; 3) Utilização da água pelo homem. Garanta que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e escrevam sobre os três temas.
 
4ª etapa

Explique à turma que a feira de Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades. Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados por você durante as aulas de preparação para a feira podem ser repetidos com os visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar. Produto final Feira de Ciências.
 
Avaliação
Avalie a participação de cada aluno e verifique se os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.                                                                    

Site pesquisado nova escola abaixo:


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Cada lixo no seu lugar
Aproveite o cartaz sobre o tempo de decomposição dos resíduos para discutir o destino dado ao que todos nós jogamos fora.
Quando a escola se organiza, é possível mudar muita coisa. Inclusive o destino dado ao lixo produzido na comunidade ao seu redor. A experiência do Colégio Guilherme Dumont Villares, descrita na página 20, mostra exatamente isso. O projeto é fruto de uma parceria com o Instituto 5 Elementos, organização não-governamental que há seis anos se dedica a estudar o tema e já levou suas propostas pedagógicas em Educação Ambiental a quase 2000 professores de São Paulo.

"É importante tirar da cabeça das crianças a idéia de que lixo é sinônimo de sujeira", diz Mika Bojadsen, coordenadora da ONG. "Bem separado para a reciclagem, ele se transforma em ótima fonte de renda." As sugestões a seguir foram criadas por ela especialmente para utilizar, em sala de aula, o pôster que acompanha esta edição de NOVA ESCOLA. Aproveite para ensinar que o lixo tem lugar certo para ser depositado.
O primeiro passo é pendurar o cartaz num local bem visível. Comece mostrando que a reciclagem é um processo fundamental. Ela ajuda a manter o equilíbrio ecológico da natureza, uma vez que os rejeitos sólidos têm longos tempos de decomposição (como se vê no pôster). Depois disso, ensine a separar o lixo em dois grupos principais:
Inorgânicos inclui metal, papel, vidro e plástico; 

Orgânicos restos de alimentos (pó de café, casca de ovos etc.) e plantas. 
É bom que todos conheçam o processo de reciclagem, tanto nas indústrias (que reaproveitam os inorgânicos) como nas usinas de com postagem (que transformam os orgânicos em adubo). Se necessário, prepare uma introdução para refrescar a memória da garotada. Em seguida, promova experiências com base no pôster. Um passeio ao redor da escola pode render uma ótima atividade. A missão: recolher o lixo encontrado no caminho levá-lo para o pátio e efetuar uma seleção. Providencie luvas, para evitar o contato com substâncias químicas e diminuir o risco de cortes. Caso isso ocorra, lave o local com água e sabão e procure assistência imediata.
Feita a coleta, separe o material. A classificação deve respeitar os critérios de tamanho, idade e provável tempo de decomposição. O cartaz ajuda a localizar este último dado. No final, exponha o resultado na escola. Os alunos devem colar os materiais sólidos em cartolinas, informando tipo, tempo de decomposição e forma de separação de cada um. 

Outro experimento serve para mostrar a melhor forma de destinação do lixo. Coloque em três potes transparentes um pouco de material orgânico (cascas e sementes de frutas, por exemplo). Cubra de água o primeiro e de terra o segundo deixe o terceiro só com os restos. Em alguns dias, a primeira mistura vai apodrecer e atrair moscas; a segunda, se transformar em adubo; e a terceira, mofar. A observação faz com que os alunos percebam que os aterros sanitários são o melhor destino para esse tipo de resíduo.
Se a sua escola promove feira de Ciências, organize palestras, levantando os problemas da comunidade (quantidade de lixo produzida, eficiência da coleta etc.), os benefícios da reciclagem para o meio ambiente e os exemplos de coleta seletiva que deram certo, como o de Porto Alegre, (veja na matéria de capa). Para estimular uma discussão mais aprofundada, oriente a moçada numa pesquisa e convide biólogos, ecologistas, o secretário de Saúde ou representantes de entidades ligadas ao tema, para discutir o problema.
RECICLAR É PRECISO
●  Lixo orgânico leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem aproveitado na com postagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de tubérculos nem são lixo e podem ser aproveitadas em receitas. 

  Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem poupa tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518 toneladas de papel, preservando 529000 árvores. 

  Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também para a saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e demoram até 5 anos para se decompor. 

  Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O PET pode ser transformado em fibra para roupas. 

  Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio.





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